quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quem somos?

MEU NOME É GRAZIELA ARAMAKI, TENHO 27 ANOS,FAÇO O CURSO DE LICENCIATURA EM QUIMICA ,TRABALHO EM UMA FARMACIA DE MANIPULAÇÃO,E O QUE EU POSSO DIZER É QUE ESTÁ MATERIA DE TRABALHO E SOCIABILIDADE CONTRIBUIU PARA QUE EU FOSSE UMA PESSOA MELHOR QUE NÃO PENSASSE SO EM MIM, E  A RESPEITAR SEMPRE A OPNIÃO DOS OUTROS E TAMBÉM A AGIR LOCALMENTE PENSANDO GLOBALMENTE ,´SE NOS DIAS DE HJ VIVEMOS EM UM MUNDO DESIGUAL É PORQUE QUASE NUNCA FAZEMOS A NOSSA PARTE SEMPRE DEIXAMOS PARA OUTRAS PESSOAS FAZEREM ,DEVEMOS SER A MUDANÇA QUE QUEREMOS.



Olá! Meu nome é Tássia de Melo Borges, tenho 27 anos, estou cursando o 2º período de Matemática na UFTM, essa já é minha segunda graduação, sou formada em Direito pela UNIUBE, mas não atuo na área. Há 13 anos trabalho com o Método Kumon e por isso resolvi fazer matemática, pois precisava tomar um rumo na minha vida. Quando entrei e vi que tinha uma carga grande de matérias teóricas, assustei um pouco, mas decidi não eliminá-las e hoje não me arrependo, porque aprendi muitas coisas com o ciclo comum.
Trabalho e sociabilidade também me fez refletir muito sobre minha vida, comecei a pensar se eu era alienada no meu serviço (notei que não, ufa...), porém confesso que antes eu era indiferente com os problemas que afetam o mundo capitalista, como a miséria, a violência, a exploração sexual, a exploração infantil, corrupção e muitos outros. Valores que na minha primeira formação deviam ter sido trabalhados, mas por algum motivo não foram. Por isso acho que essas disciplinas foram muito importantes para mim.









Meu nome é Graziela Alves, tenho 24 anos, sou noiva e moro com meus pais e irmãos em Uberaba, onde nasci. Curso o 2º período do curso de química, na Universidade Federal do Triângulo Mineiro a UFTM. Sou formada em técnico em química e técnico em farmácia. Atualmente trabalho em laboratório de manipulação. Em relação à disciplina de Trabalho e Sociabilidade ministrada pelos professores Claudia e Fabio, foi importante em meu desenvolvimento acadêmico, tanto na academia quanto em meu cotidiano, pois me fez verificar com mais clareza os problemas existentes na sociedade como o trabalho alienado, a desigualdade social, o trabalho infantil e suas origens. Este conhecimento adquirido foi em aulas presenciais com as explicações dos docentes, exercícios de reflexão e apresentação de seminários. Foi excelente conhecer os professores e a disciplina, pois ganhei novos conhecimentos e novos amigos.


Foi no dia 07 de março de 1982, na Maternidade Santa Clara às 14:30hs, na cidade de Uberlândia M.G, que nascia a segunda filha do casal Sérgio Roberto Pereira e Maria Abadia Aparecida Pereira, que até então veio ao mundo uma menina com os olhos azuis, para alegria do casal e do irmão Maximilian Augusto Pereira.
Eu, Senise Roberta Pereira hoje com meus 28 anos sou uma pessoa realizada e feliz por ter meus pais que amo muito, meu irmão que a luz da minha vida, minhas sobrinhas Amanda e Marcela que são minhas riquezas e meu namorado que é meu companheiro.
E hoje esta cursando uma faculdade depois de muito tempo, que fiquei sem freqüentar a escola, sonhos meus que será concretizados, agradeço a Deus por cada passo e as amizades feitas na faculdade.
Sou aluna do 2º período em licenciatura em química.


Nasci no dia 20/10/1983 na cidade de Uberaba. Meus pais: Vilma Ribeiro Vieira e Gaspar Donizete Vieira, que até então tinham menos de um ano de casados. Fui uma criança muito esperada principalmente pelo lado materno pois seria primeira neta e sobrinha. Um ano depois veio o Luís Carlos, meu único irmão. Ainda hoje sou muito apegada com minhas avós, tios e tias.
Comecei a freqüentar a escola cedo, aos 5 anos, e desde de pequena sempre fui uma aluna muito dedicada. Sempre estudei em escola pública e sempre tive notas boas em todas as matérias, porém desde a 4ª série do fundamental já era notável minha preferência pela matemática, e esse gosto crescia cada vez mais. Quando comecei o colegial conheci o professor de matemática que me acompanhou pelos três anos seguintes, seu nome era João Wilson, ele era um excelente professor, com uma habilidade muito grande para ensinar a matéria, isso fez com que eu apreciasse ainda mais a matemática. Lembro de uma conversa nossa em sala de aula, que ele disse que eu deveria ser professora de matemática.  E isso ficou martelando na minha cabeça. Porém conclui o ensino médio no final de 2001 e não tinha planos de voltar a estudar.
No segundo semestre de 2009, fiquei sabendo dos cursos de licenciatura da UFTM, e por insistência do meu namorado resolvi fazer minha inscrição. Porém foi muito desanimada que saí de casa no dia da prova, não tinha nenhuma esperança de ser aprovada, afinal, faziam 8 anos que eu tinha concluído o ensino médio e nunca mais havia voltado para sala de aula. Mesmo assim, fui lá e fiz a prova, devo confessar que achei extremamente difícil. Voltei para casa pensando que não deveria nem ter saído. No dia que saiu o resultado minha cunhada me ligou me parabenizando porque eu tinha passado, achei que era brincadeira dela. Fui na internet conferir, e ela tinha razão, eu realmente tinha sido aprovada. Fiquei tão feliz, contei para todo mundo minha felicidade. Mas, como dizem por aí que alegria de pobre dura pouco, veio a decepção: era apenas a primeira fase. Quase chorei de tristeza quando li a noticia.
No dia da segunda prova eu não queria nem ir, mais por insistência do meu namorado acabei indo fazer a tal prova. Saí da Uniube com muita raiva, pensando que tinha perdido minha manhã com nada, já que a prova tinha sido um fracasso.  Novamente eu nem procurei saber o resultado, apenas três dias depois de ter sido lançado na internet que eu tive curiosidade de olhar no site. Nesse dia eu realmente fiquei feliz quando vi que tinha sido aprovada. 
Fiz minha matrícula e fui toda feliz para o meu primeiro dia de aula na faculdade. Logo no primeiro dia uma grande surpresa, um tal de CICLO COMUM????  Com português, filosofia, sociologia, história entre outras. Eu tinha certeza que estava livre de tudo isso! Que daquele dia em diante eu iria cansar de ver números... Eu estava muito enganada! Quase desisti do curso, porém novamente meu namorado insistindo para que eu pelo menos tentasse. Nos primeiros dias eu ficava muito assustada com as aulas de Homem, sociedade e cultura, com o passar do tempo fui me acostumando, aprendi a gostar das aulas e dos mestres, e conclui o primeiro semestre com excelentes notas. Agora estou quase concluindo o segundo, muito satisfeita com tudo. Compreendi a importância do ciclo comum para minha formação profissional e até mesmo pessoal. Pude através dele também, esclarecer muitas dúvidas que tinham ficado no ensino médio.  Este também serviu para ampliar meu ciclo de amizade, pois devido a ele, pude conhecer e conviver com alunos de outros cursos também, que hoje são mais que isso, são amigas também. São elas: Grazi Alves, Grazi Aramaki, Senise, Tássia e Priscila. E sei também que a partir do terceiro semestre eu vou ver tantos números que é bem provável que eu vá sentir saudade do ciclo comum.

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